Dialogando com a plateia, Kléber contou que apesar de cursar jornalismo na UFPE, sempre teve uma paixão pela sétima arte. Passou um ano desempregado depois de terminar a faculdade, e foi quando conseguiu um emprego como crítico de cinema no Jornal do Commercio, onde ficou por 12 anos.
Sobre suas experiências como cineasta, Kléber explicou como é o processo criativo dos seus filmes, e a realização em si dos projetos. O diretor contou como Recife Frio, apesar de ser um curta, durou quase três anos para ficar pronto, tendo sua primeira cena gravada em dezembro de 2006, e sua última cena gravada em setembro de 2009. Apesar de não gostar de regras na hora de fazer seus filmes, para esse ele só tinha uma: que todas as cenas fossem filmadas em tempo chuvoso, ou no mínimo nublado. Por isso a demora. Com O Som ao Redor sendo o primeiro longa-metragem dirigido pelo cineasta, ele admitiu ficar espantado com a grandiosidade do projeto, mas que mesmo desviando do "gueto" dos curta-metragens, gostou muito da experiência.
Perguntado se aceitaria uma proposta de ser contratado para dirigir um filme, a resposta foi rápida: "só se o roteiro for bom". "Nesse tipo de situação, as chances de dar tudo errado é muito grande", disse o cineasta. Para Kléber, o cinema em Pernambuco chega a se destacar por serem feitas produções mais autorais, e não voltadas para o meio comercial. "Acho curioso como os filmes aqui não tem essa pretensão de fazer sucesso. Às vezes são filmes estranhos, mas são originais", afirmou.
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